PRINCIPIOS MORAIS
“DE TANTO
VER TRIUNFAR AS NULIDADES, DE TANTO VER CRESCER
AS INJUSTIÇAS, DE TANTO VER
AGIGANTAREM-SE OS PODERES
NAS MÃOS DOS
HOMENS, O HOMEM CHEGA A DESANIMAR-SE DA VIRTUDE, A RIR-SE DA HONRA E A TER VERGONHA
DE SER HONESTO” Rui Barbosa
As palavras escritas por Rui Barbosa neste
comentário acima parecem serem tão atuais que nos perguntamos:
Será difícil aprendermos a lição?
Íamos escrever
um artigo sobre o assunto “ÉTICA E PRINCIPIOS MORAIS”, assunto que anda muito
em falta nos dias atuais, quando nos deparamos com esta mensagem de RUI BARBOSA.
Infelizmente
vivemos em uma DEMOCRACIA BURRA em um País do FAZ DE CONTAS, novamente esta
chegando a hora e oportunidade de revermos nossa história, não me refiro aos
anos de 1.500, 1.600, 1.700, 1.800, 1.900 ou 2.000, pois seria pedir muito, mas
refiro-me aos quatro anos atuais que estão por terminar.
Essa semana,
recebemos alguns e-mails nos informando sobre algumas atitudes que vem sendo
tomada por empresários, particulares e órgãos públicos com relação a meio
ambiente, funcionamento do conselho da cidade, suas funções e como este órgão
vem agindo, não vou comentar os desatinos que vem ocorrendo, pois comparo o
mesmo á um jogo de pôquer, onde existem muitos blefes e regras do jogo sendo
mudadas da noite para o dia conforme interesses particulares, o que é decidido
em um governo não vale para o próximo e assim as mudanças vão ocorrendo e
resta-nos algumas perguntas:
Conselhos
disso Conselhos daquilo se não honram o que é discutido e definido nas reuniões?
As pessoas em
quem confiamos corresponderam?
As pessoas em
quem confiamos merecem um novo voto de confiança?
Eles
prometeram o melhor e nós confiamos, mas elas deram o melhor?
Nós somos os
melhores?
Queremos o
melhor de tudo e de todos, mas não damos o nosso melhor!
Dar ou ser o
melhor esbarra em EFICIÊNCIA E EFICÁCIA.
Recebi um e-mail de uma de nossas
colaboradoras com um artigo intitulado "REFLEXÕES" da escritora gaúcha Sara Maria Binatti dos Anjos (texto registrado na Biblioteca Nacional pelo EDA - escritório de direitos autorais) de Porto Alegre/RS. Ana Carolina B., que caiu como uma luva para este comentário o qual
repassamos na integra.
Fui criado com
princípios morais comuns.
Quando
criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em
relação à Segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem
devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no
início dos filmes, nas matines de domingo.
Mães, pais,
professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de
respeito e consideração, quanto mais próximos, e ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável
responder deseducadamente a policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades, confiávamos
nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro,
da cidade, tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Hoje me deu
uma tristeza infinita por tudo que perdemos, por tudo que meus filhos um dia
temerão, pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.
Matar os pais,
os avós, violentar crianças, sequestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo
virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo
comercial.
Agentes de
trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas,
policiais em blitz são abuso de autoridade.
Regalias nos
presídios são matérias votadas em reuniões.
Direitos
humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar
vantagem é ser otário, pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os
caloteiros de plantão, ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo,
pedófilos de cabelos brancos.
O que aconteceu
conosco?
Professores
surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em
nossas janelas e portas, crianças morrendo de fome.
Que valores são esses?
Carros que
valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano,
celulares nas mochilas dos recém saídos das
fraldas, TV, DVD, vídeo games, o que vai querer em troca desse abraço,
meu filho?
Mais vale um
Armani do que um diploma, mais vale um telão do que um papo, mais vale um baseado
do que um sorvete, mais valem dois vinténs do que um gosto.
Que lares são esses?
Jovens
ausentes, pais ausentes, professores ausentes, drogas presente e presentes uma
droga.
O que é aquilo?
Uma árvore, uma galinha, uma estrela, uma flor?
Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?
Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?
Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida,
calçado sem sentir medo?
Quando foi que me fechei?
São perguntas
iguais a estas e muitas outras que nos tira a tranquilidade, o sono e a paz
interior.
Quero de volta
a minha dignidade, a minha paz, quero de volta a lei e a ordem, ha liberdade com
segurança quero retirar as grades da minha janela para tocar as flores.
Quero sentar na
calçada e ter a porta aberta nas noites de verão, quero há honestidade como
motivo de orgulho, quero a retidão de caráter, a cara limpa e olhar nos olhos.
Quero a
vergonha, a solidariedade, quero a esperança, a alegria, teto para todos,
comida na mesa, saúde a mil.
Não quero
listas de animais em extinção, não quero clone de gente, quero cópia das letras
de músicas, cultura e ciência.
Eu quero
voltar a ser feliz!
Quero dizer,
basta a esta inversão de valores e ideais.
Quero calar a boca de quem diz: “a nível de”, enquanto pessoa.
Abaixo o “TER”, viva
o “SER”!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva,
limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente comum, como eu, adoro o meu mundo simples e comum.
Vamos voltar a ser
“gente”?
Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base, a indignação
diante da falta de ética, de moral, de respeito.
Discordar do absurdo, construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais
humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia?
Não, se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e
essas pessoas contaminarem mais pessoas.
Quem sabe?...
Mas para isso acontecer temos de querer, não basta só falar, é hora de
termos atitudes,
Parabéns ao autor desconhecido!
Artigo enviado por
nossa colaboradora
CÉLIA CAMPOS de
Curitiba-PR, uma pessoa que vive uma vida em função do bem estar do próximo e tem nos passado muitas lições de vida, parabéns Célia, continue assim.
Façam igual á Célia, mande suas contribuições e publicaremos em nosso
blog, digo nosso porque ele é meu, seu, nosso.
Espero que possam efetuar uma boa reflexão após a leitura desse artigo.
Um abraço
insubstituível
Luiz Fernandes
Fones (47) 3345-2413 / 8401-3411
88385-000 - PENHA - SC
O artigo na verdade é o texto "Reflexões" da escritora gaúcha Sara Maria Binatti dos Anjos (texto registrado na Biblioteca Nacional pelo EDA - escritório de direitos autorais) de Porto Alegre/RS. Ana Carolina B.
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