terça-feira, 15 de maio de 2012

05 - PRINCÍPIOS MORAIS




PRINCIPIOS MORAIS

“DE  TANTO  VER  TRIUNFAR  AS NULIDADES, DE TANTO  VER  CRESCER  AS INJUSTIÇAS, DE  TANTO  VER  AGIGANTAREM-SE  OS  PODERES  NAS  MÃOS  DOS HOMENS, O HOMEM  CHEGA  A DESANIMAR-SE DA  VIRTUDE,  A  RIR-SE  DA HONRA  E  A  TER  VERGONHA  DE  SER  HONESTO”   Rui Barbosa

As palavras escritas por Rui Barbosa neste comentário acima parecem serem tão atuais que nos perguntamos:

Será difícil aprendermos a lição?

Íamos escrever um artigo sobre o assunto “ÉTICA E PRINCIPIOS MORAIS”, assunto que anda muito em falta nos dias atuais, quando nos deparamos com esta mensagem de RUI BARBOSA.

Infelizmente vivemos em uma DEMOCRACIA BURRA em um País do FAZ DE CONTAS, novamente esta chegando a hora e oportunidade de revermos nossa história, não me refiro aos anos de 1.500, 1.600, 1.700, 1.800, 1.900 ou 2.000, pois seria pedir muito, mas refiro-me aos quatro anos atuais que estão por terminar.

Essa semana, recebemos alguns e-mails nos informando sobre algumas atitudes que vem sendo tomada por empresários, particulares e órgãos públicos com relação a meio ambiente, funcionamento do conselho da cidade, suas funções e como este órgão vem agindo, não vou comentar os desatinos que vem ocorrendo, pois comparo o mesmo á um jogo de pôquer, onde existem muitos blefes e regras do jogo sendo mudadas da noite para o dia conforme interesses particulares, o que é decidido em um governo não vale para o próximo e assim as mudanças vão ocorrendo e resta-nos algumas perguntas:

Conselhos disso Conselhos daquilo se não honram o que é discutido e definido nas reuniões?

As pessoas em quem confiamos corresponderam?

As pessoas em quem confiamos merecem um novo voto de confiança?

Eles prometeram o melhor e nós confiamos, mas elas deram o melhor?

Nós somos os melhores?

Queremos o melhor de tudo e de todos, mas não damos o nosso melhor!
Dar ou ser o melhor esbarra em EFICIÊNCIA E EFICÁCIA.


 Recebi um e-mail de uma de nossas colaboradoras com um artigo intitulado "REFLEXÕES" da escritora gaúcha Sara Maria Binatti dos Anjos (texto registrado na Biblioteca Nacional pelo EDA - escritório de direitos autorais) de Porto Alegre/RS. Ana Carolina B., que caiu como uma luva para este comentário o qual repassamos na integra.

Fui criado com princípios morais comuns.

Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à Segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matines de domingo.

Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração, quanto mais próximos, e ou mais velhos, mais afeto.

Inimaginável responder deseducadamente a policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades, confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade, tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos, por tudo que meus filhos um dia temerão, pelo medo no olhar de crianças, jovens, velhos e adultos.

Matar os pais, os avós, violentar crianças, sequestrar, roubar, enganar, passar a perna, tudo virou banalidade de notícias policiais, esquecidas após o primeiro intervalo comercial.

Agentes de trânsito multando infratores são exploradores, funcionários de indústrias de multas, policiais em blitz são abuso de autoridade.

Regalias nos presídios são matérias votadas em reuniões.

Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Não levar vantagem é ser otário, pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão, ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas, crianças morrendo de fome.

Que valores são esses?

Carros que valem mais que abraço, filhos querendo-os como brindes por passar de ano, celulares nas mochilas dos recém saídos das  fraldas, TV, DVD, vídeo games, o que vai querer em troca desse abraço, meu filho?

Mais vale um Armani do que um diploma, mais vale um telão do que um papo,                           mais vale um baseado do que um sorvete, mais valem dois vinténs do que um gosto.

Que lares são esses?

Jovens ausentes, pais ausentes, professores ausentes, drogas presente e presentes uma droga.

O que é aquilo?    
            
Uma árvore, uma galinha, uma estrela, uma flor?

Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo?

Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho?

Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado sem sentir medo?

Quando foi que me fechei?

São perguntas iguais a estas e muitas outras que nos tira a tranquilidade, o sono e a paz interior.

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz, quero de volta a lei e a ordem, ha liberdade com segurança quero retirar as grades da minha janela para tocar as flores.

Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão, quero há honestidade como motivo de orgulho, quero a retidão de caráter, a cara limpa e olhar nos olhos.

Quero a vergonha, a solidariedade, quero a esperança, a alegria, teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.

Não quero listas de animais em extinção, não quero clone de gente, quero cópia das letras de músicas, cultura e ciência.

Eu quero voltar a ser feliz!

Quero dizer, basta a esta inversão de valores e ideais.

Quero calar a boca de quem diz: “a nível de”, enquanto pessoa.

Abaixo o “TER”, viva o “SER”!

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã!

E definitivamente comum, como eu, adoro o meu mundo simples e comum.

Vamos voltar a ser “gente”?

Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base, a indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito.

Discordar do absurdo, construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Utopia?

Não, se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas.

Quem sabe?...

Mas para isso acontecer temos de querer, não basta só falar, é hora de termos atitudes,
 Parabéns ao autor desconhecido!

Artigo enviado por nossa colaboradora

CÉLIA CAMPOS de Curitiba-PR, uma pessoa que vive uma vida em função do bem estar do próximo e tem nos passado muitas lições de vida, parabéns Célia, continue assim.

Façam igual á Célia, mande suas contribuições e publicaremos em nosso blog, digo nosso porque ele é meu, seu, nosso.
Espero que possam efetuar uma boa reflexão após a leitura desse artigo.
Um abraço insubstituível
Luiz Fernandes
Fones (47) 3345-2413 / 8401-3411
88385-000 - PENHA - SC

"Aquele que pergunta, pode ser um tolo por cinco minutos, aquele que deixa de perguntar, será um tolo para o resto da vida." Provérbio chinês

Um comentário:

  1. O artigo na verdade é o texto "Reflexões" da escritora gaúcha Sara Maria Binatti dos Anjos (texto registrado na Biblioteca Nacional pelo EDA - escritório de direitos autorais) de Porto Alegre/RS. Ana Carolina B.

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