terça-feira, 10 de dezembro de 2013

01 - PRAZER, MEU NOME É OTÁRIO


 
 
MUITO PRAZER, MEU NOME É OTÁRIO.

Dias desse me criticaram por ser muito critico, um tanto redundante, mas tudo o que comento, vem acompanhado de criticas e muitos deles com algumas sugestões.
Que eu deveria ser mais PACIENTE e AMÁVEL, não dar tanta importância para as ocorrências a meu redor, pois isso acabaria inclusive prejudicando minha saúde.

Sempre analisei as criticas que recebi e sempre procuro usar de empatia para entendê-las, porém nada impede que me pronuncie favorável ou não, mas sempre usando a imparcialidade.

PACIENCIA: Devo ser paciente, porém devo também cuidar para não me valer da PACIENCIA e esconder minha fraqueza em cobrar atitudes de quem quer que seja, minha omissão usando a paciência como argumento não condiz com os padrões de um ser humano e muito menos de um verdadeiro cidadão.
AMÁVEL:   Amabilidade não significa apenas um sorriso como muitos pensam, amabilidade afabilidade, atenção, cortesia, delicadeza, educação, gentileza, graciosidade, obséquio você mostra com palavras e atitudes

A maior herança que recebi de minha mãe, foi ter amor, respeito e caráter, coisas que poucos tem, outros finge ter, mas a maioria não sebe o que é isso.
Sempre fui uma pessoa paciente e sempre valorizei as pessoas e quando tive oportunidade me dispunha a ajudá-las, pois entendo que todos aqueles que recebem a graça de Deus seja com qualquer dom, deve usá-los sem custos para melhorar a vida do próximo, pois assim agindo estará melhorando a sua própria vida e o meio em que vive.

Já criei algumas associações de funcionários nas empresas por onde passei e consegui muitos benefícios para os funcionários e que foram de grande ajuda tanto para os funcionários quanto para os empregadores, mas cansei.
Preocupado com o bem estar do próximo, criei associação de bairro e consegui muitas melhorias para a comunidade envolvida, sendo que para obter alguns êxitos, tive eu me defrontar com grandes empresas, inclusive com órgãos públicos em defesa da comunidade e graças a Deus obtivemos sucesso em todos os confrontos, mas cansei.

Participei na criação do conselho da cidade e de sua homologação e sempre primei para que o conselho tivesse uma decisão coerente em prol da cidade e do bem comum, embora que para isso tivesse que constantemente enfrentar forças politicas, mas cansei.
Já participei do conselho de Turismo da cidade visando o crescimento e desenvolvimento ordenado da cidade e sugestões para desenvolver o lado empresarial na área de turismo e consequentemente a geração de empregos, mas cansei.

Já tive programa de rádio cujo intuito era defender os interesses dos contribuintes perante os descasos dos três poderes locais em relação aos abusos de poder e desmandos políticos, como resultado destes atos, sofri várias ameaças e perseguições, tentei continuar, mas cansei.
Vendo assim tem-se a impressão que já fiz muito pelo meu semelhante, mas acho que não, poderia ter me esforçado mais e quebrado mais a cara, mas cansei.

Nunca pedi nada em troca, sempre fiz o que fiz com muito prazer e a força vinha ao ver as pessoas contentes com as decisões e atitude que tomávamos, nunca recebi um obrigado, mas não precisava, pois a força que eu necessitava brotava dentro de mim e isso já me bastava, mas cansei.
Moro em um terreno de esquina e resolvi fazer calçada para valorizar meu imóvel, então uma empresa da região resolve passar com seus caminhões pesados pela rua da frente e lateral para facilitar o trabalho deles, porém apesar de fazer contato com o gerente da empresa e com os motoristas dos caminhões solicitando atenção ao fazerem a curva, pois volta e meia a calçada era quebrada e tinha que me incomodar com  os reparos  da mesma, além de arcar com os custos, cada estrago era um incomodo sem resultado, queria respeito com meus imóvel, mas cansei.

Resolvi pintar o muro para melhorar o visual de meu imóvel, as crianças dos vizinhos vem brincar de suas bicicleta e skait na calçada e acabam sujando o muro com os pneus das bicicletas e com as mãos sujas e quando reclamo eles fazem de propósito riscando o muro ainda mais, vou falar com seus pais e os mesmos dizem que são crianças e que eu devo entender e ainda tem a petulância de perguntarem se eu não tive infância, quero apenas respeito com meu espaço, mas cansei.
Quantas vezes já olhei para traz e me perguntei:

Como pude ser tão idiota?
Dizem que o tempo apaga tudo, mas isso é mentira, a gente apenas esquece.

Não podemos mudar nosso caráter e mesmo que tenhamos sofrido por incompreensão ou ignorância do próximo, (pois isso é próprio do ser humano) sempre voltamos a fazer algo que possa ajudar ao próximo sem a preocupação de receber sequer um obrigado e uma prova disso é minha volta a escrever em meu blog após seis meses afastado.

Desculpem o desabafo, mas estou de volta.

Um abraço insubstituível a todos.

Luiz Fernandes

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