10 coisas que as escolas não ensinam...
Artigos
como este deveriam ser tratados com ais importância, pois fala diretamente o
básico e necessário do que falta para melhorar nossa compreensão, respeito,
ética, responsabilidade e convivência entre as pessoas, o artigo deveria ser
distribuído na porta das escolas, nas ruas, na saída dos cinemas, nos
shoppings, como isso não interessa aos políticos, façamos essa distribuição por
meio de e-mails, blogs e site.
Stephen
Downes é um especialista canadense em educação e-learning.
Ele
criou um blog especialmente dedicado para discutir as coisas que as escolas não
ensinam e que são, na verdade, fundamentais.
Pelo
sim pelo não, resolvi fazer um resumo porque o artigo deveria ser distribuído
na porta das escolas, nas ruas, na saída dos cinemas, nos shoppings...
Lição
1. Como prever as consequências.
A
frase mais comum depois de um desastre é "nunca imaginei"...
O
fato é que a maior parte das pessoas tem muita dificuldade em prever as
consequências das suas ações e as escolas parecem jamais ter pensado em ensinar
como melhorar esse aspecto.
Prever
as consequências é parte ciência, parte matemática. É a habilidade de criar um
modelo mental de uma sequência de eventos.
O
problema é que em geral a gente confunde a previsão com o desejo e aí tudo fica
muito complicado.
Prever
é avaliar o passado, reunir informações sobre o presente e, muitas vezes,
brincar de estatística para responder a perguntas do tipo: “que chances eu tenho de saltar de uma altura de 3 metros
e sobreviver, são e salvo?”
Lição 2. Como ler corretamente.
Ao
contrário do que você possa imaginar ler bem não tem nada a ver com ler
literatura.
Ler
tem a ver com olhar para um texto e realmente entender o que está sendo dito
(isso também vale para áudio e vídeo, é claro!) e compreender o que, embora não
esteja expresso, é parte integrante do texto.
Ler
nas entrelinhas, intuir o contexto, isso é LER.
Lição 3. Como distinguir fatos e ficção.
Questionar
o que está sendo dito, aquilo que você lê ou vê na TV é uma ferramenta
fundamental para viver num mundo onde todo mundo tem uma opinião sobre todas as
coisas e essa opinião muitas vezes é apresentada como se fosse á verdade
absoluta.
Lição 4. Como criar empatia com os outros.
Muita
gente vive no seu próprio mundinho fechado.
Nem
sempre isso é um problema, mas reconhecer que existem outras criaturas que
compartilham nossos espaços e caminham ao nosso lado e que essas pessoas
eventualmente também estão vivendo em seus mundinhos fechados é fundamental
para a sobrevivência, a sua e, quem sabe até a de todos.
Isso
vai impedir você de assumir que todos os outros seres são iguais a você e o mais
importante, reconhecer que essa presença faz desse outro uma fonte
surpreendente e fértil de conhecimentos, inspirações e novas ideias.
Lição 5. Como ser criativo.
Acredite
todo mundo pode ser criativo.
Nossa
espécie é feita para ser assim.
Com
um pouco de prática você pode ficar muito bom nisso. Criatividade não nasce do
nada.
Em geral, ela surge como resposta a algum
problema.
Um
bom jeito de exercitar a sua criatividade é procurar problemas que precisem ser
resolvidos, coisas que merecem respostas, necessidades que precisam ser satisfeitas.
Escreva
sobre essas coisas que você vai encontrando por aí, quem sabe num blog?
Lição
6. Como se comunicar com clareza.
Comunicar-se
bem é, mais do que tudo, uma questão de saber o que dizer e de dominar algumas
ferramentas. A parte mais difícil disso pode acreditar, é saber o que dizer.
A
regra de ouro é: gaste mais tempo assegurando-se de que entendeu exatamente o
que está querendo dizer e só depois colocando as idéias no papel.
Os
escritores e jornalistas, em geral, pensam num esqueleto antes de sequer
começar a digitar a primeira linha.
Lição 7. Como aprender.
Seu
cérebro consiste em bilhões de células neurais ligas umas às outras.
Aprender é essencialmente arrumar essas
conexões.
Seu
cérebro está sempre aprendendo, esteja você estudando matemática ou olhando
para o céu, porque essas conexões estão sempre sendo feitas.
A
diferença é "como" você aprende.
E
aprender é uma questão de prática e de repetição.
Com
o tempo você vai reconhecendo padrões e aplicando esses padrões a outras e
outras situações.
Na
próxima aula de matemática, tente pensar
que estudar qualquer matéria é estudar os arquétipos, padrões básicos, que você
vai reconhecer uma vez e depois outra e mais outra...
Então
tente perceber esses padrões sempre, em todas as disciplinas.
Qual
é o padrão e não quais são os fatos é a pergunta correta.
Responder
a essa pergunta vai fazer você aprender de um jeito muito mais fácil.
Lição 8. Como manter-se saudável.
De
um ponto de vista muito prático, manter a saúde envolve dois componentes: minimizar
sua exposição à doenças e a toxinas e preservar seu corpo físico.
Simples
não é?
No
entanto, muitas vezes a gente acaba esquecendo que isso é, além de uma lição um
direito.
Você
nunca deveria ter que se justificar ou se explicar por tentar proteger sua
saúde e sua vida.
É
seu direito absoluto fazer isso. Nenhuma consequência vale você abrir mão desse
direito.
Lição
9. Como valorizar a si mesmo.
É
talvez um pouco cínico dizer isso, mas a sociedade é uma gigantesca conspiração
para fazer você se sentir mal a respeito de si mesmo.
A
propaganda faz você se sentir mal para fazê-lo comprar coisas das quais não
precisa, os políticos fazem você se sentir incapaz para fazê-lo imaginar que
depende deles para salvá-lo, mesmo seus amigos podem fazê-lo duvidar de si
mesmo, ainda que inconscientemente, para ganhar alguma vantagem.
Você
pode ter todos os recursos e o conhecimento do mundo, mas nada vai adiantar se
você não se sentir empodeirado (empowered) para usá-los.
É
como ter uma Ferrari sem ter carta de motorista para dirigi-la!
Valorizar
a si mesmo é sentir que você é bom o bastante para ter uma opinião, uma voz e
que suas contribuições são importantes.
É
sua habilidade de ser independente e de não precisar de outra pessoa ou de uma
instituição para sentir-se bem, autônomo e capaz de tomar as decisões
necessárias para viver sua própria vida, do seu jeito.
Lição 10. Como dar sentido para a vida.
Viver
uma vida cheia de significado é, na verdade, uma combinação de várias coisas.
Depende, é claro, de sua dedicação a um
propósito ou a um objetivo.
Mas
também depende de sua capacidade de apreciar o "aqui e agora".
E,
finalmente, depende de você se dar conta de que seu lugar no mundo, seu
significado, é alguma coisa que você mesmo precisa construir.
É
isso ai pessoal, toda viagem tem início com o primeiro passo, então vamos lá.
Um
abraço insubstituível a todos.
Luiz Fernandes
Fones
(47) 3345-2413 / 8401-3411
88385-000
- PENHA - SC
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