terça-feira, 30 de julho de 2013

03 - SERÁ QUE SOMOS CHIPANZÉS


 
 
SERA QUE SOMOS CHIPANZÉS

Relendo meus arquivos encontrei este artigo que foi editado a dois (2) anos atrás e como foi um dos artigos mais lidos na época, resolvi postá-lo novamente.

No curso de QUALIDADE NO ATENDIMENTO que ministramos, focamos com muita ênfase aos participantes a importância da satisfação dos clientes e isso não é uma opção e sim uma questão de sobrevivência para qualquer empresa, não importando seu tamanho, além da própria sobrevivência do colaborador no campo de trabalho em busca de salários melhores.

Atualmente com a grande demanda e variedades de produtos no mercado, muitas empresas não estão preocupadas com qualidade no atendimento ou qualidade nos serviços que prestam, mas temos a certeza de que essa situação não vai perdurar muito e aqueles que não adotarem o mais cedo possível, o processo de liderar a busca continua de aperfeiçoamento e aprimoramento de seus colaboradores além de agregar a seus produtos e serviços, qualidade de atendimento e serviços para uma continua satisfação de seus clientes, terão problemas sérios.

 

Entre tantas ferramentas de trabalho que surgem constantemente para adequar o relacionamento entre cliente e empresa, existem três regras básicas de atendimento aos clientes, que jamais poderão ser esquecidas. São elas:

 

1. As necessidades dos clientes (Pessoais ou Profissionais)

2. Os desejos dos clientes (Reconhecimento, Prestigio, Conforto, Exclusividade, etc.)

3. E suas expectativas (Sonhos realizados sem aborrecimentos)

 

O cliente satisfeito percebe se o atendimento de suas necessidades pelas empresas são pelo menos igual àquele que ele esperava e para isso precisamos saber exatamente quais são as suas necessidades, desejos e suas reais expectativas em relação a qualidade de nosso atendimento. 

 

Li esta semana um informativo onde registra o resultado de uma pesquisa que diz exatamente o que estamos falando, 78% das empresas não consideram a satisfação do cliente como prioridade máxima, segundo a pesquisa o que importa são os preços e não a qualidade, isso é lamentável  mas acredite isso esta mudando aos poucos e a partir da hora em que começarmos a valorizar nossos salários, também iremos valorizar nossas compras, consequentemente irá melhorar a QUALIDADE NO ATENDIMENTO E SERVIÇOS.

 Vejamos um exemplo de como agimos:

          1. Não reclamamos quando a conta do telefone vem com um valor a mais em R$ 0,99 centavos;

2. Não reclamamos quando nossas compras no comércio vem com erro de R$ 0,99 centavos;

3. Não reclamamos quando nossos impostos, contém erro de cálculos em R$ 0,99 centavos;
               
                4. Não reclamamos em lugar algum com os abusos propositais de 1%, e tudo isso já se tornou tão natural que 1%  ou R$ 0,99 centavos não vale a pena o incomodo, mas acredite 1% ou R$ 0,99 centavos é muito, querem ver?

Pesquisas afirmam que a diferença entre o código genético do ser humano e o de um chimpanzé é exatamente de 1%, analisando por esta ótica, 1% é muita coisa ou será que realmente somos todos chimpanzés e não sabemos.

 

Fica uma pergunta no ar;

 

·    Você valoriza seu cliente com qualidade no atendimento e serviços ?

·    Você valoriza o salário ganho com o suor de seu trabalho ?

 

Ou somos realmente chimpanzés !

 

Luiz Fernandes

Fones (47) 3345-2413 / 8401-3411

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

02 - OS DIREITOS DE ORESTES


OS DIREITOS DE ORESTES

Revendo meus arquivos, encontrei um artigo publicado por Luiz Marins em Fevereiro de 2006, artigo este que entre muitos outros eram enviados as empresas para leitura e reflexão entre os empregados.

Esse artigo tinha como título OS DIREITOS DE ORESTES e iniciava mais ou menos assim:

Orestes era a pessoa mais consciente de seus direitos que já conheci.

Cumpria rigorosamente o horário em seu emprego, não chegava um minuto antes e não saia um minuto depois, mas depois que batia o ponto ia tomar seu café da manhã e botar o papo em dia.

Tirava suas férias assim que vencia o período aquisitivo a que tinha direito, nem um mês ante e nem um mês depois.

Treinamentos e reuniões em finais de semana ou à noite, não era com ele, ele simplesmente dizia que não iria participar porque não era pago para trabalhar fora do horário.

Todos os seus finais de semana eram parte do seu sagrado direito.

Se seu supervisor ou colega faltasse por motivos de saúde, ele também arranjava um atestado e dava o mesmo numero de faltas, o seu maior medo era ser explorado pelo seu patrão, ou mesmo pelo chefe, isso ele não permitia.

A frase que mais ele usava era “eu tenho direitos”

Além de ser muito consciente de seus direitos ele também alertava seus colegas para que não fossem explorados, conclamava a todos para que não ficassem além do horário, que não chegassem mais cedo.

Que não fizessem nada além da sumula de atribuições e do contrato de trabalho “É nosso direito” dizia ele.

O problema de Orestes é que a sua noção de direitos era muito ampla, ele usava o telefone da empresa para ligações particulares para seus parentes e amigos, pedia ao mensageiro da empresa (Office-boy) para fazer pagamentos particulares sem autorização, usava o computador  da empresa para e-mails pessoais, jogos, trabalhos escolares, recebia a visita dos filhos e parentes durante o expediente, etc.

Durante o expediente ele fazia várias paradas de cinco ou dez minutos para tomar café, fumar, ir ao banheiro, sempre no mesmo horário, acontecesse o que fosse, era seu direito dizia ele.

Orestes também levava para sua casa algum material de escritório, tipo caneta, lápis, papel, clips, etc.

Pouca coisa, dizia ele, “Afinal tenho direito, pois trabalho aqui 8 horas por dia e dou meu sangue pela empresa”.

Essas coisas foram todas contadas por seus ex-colegas de trabalho depois que ele foi demitido do emprego, recebendo todos os seus direitos trabalhistas.

Saiu dizendo-se injustiçado pelos colegas e vitima de exploração de seu patrão.

Hoje Orestes está desempregado.

Dizem que depois desse emprego em que o conheci, ele já teve mais dois empregos, dos quais também acabou sendo dispensado, sempre por perseguição.

A mulher do Orestes é vendedora autônoma de cosmético e sustenta a casa.

Quem quiser encontrar o Orestes, basta ir ao bar da esquina de qualquer bairro onde ele faz ponto, todos os dias, sempre no mesmo horário na mesma mesa.

Você conhece o Orestes ou algum colega igual a ele?

Espero que tenham gostado deste artigo.

Um abraço insubstituível a todos

Luiz Fernandes

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terça-feira, 9 de julho de 2013

01 - PENSE ANTES DE FALAR


 
ANTES DE ABRIR A BOCA PARA FALAR DE ALGUEM PENSE NISTO

Na antiga Grécia, Sócrates tornou-se famoso pela sua sabedoria e pelo grande respeito que manifestava por todos.

Um dia, veio ao encontro do filósofo um homem, seu conhecido, que lhe disse:

- Sabes o que me disseram de um teu amigo?

- Espera um pouco - respondeu Sócrates.

Antes de me dizeres alguma coisa, queria que passasses por um pequeno exame.

Chamo-lhe o exame do triplo filtro.

- Triplo filtro?

- Isso mesmo - continuou Sócrates.

Antes de me falares sobre o meu amigo, seria uma boa ideia filtrares três vezes o que me vais dizer.

É por isso que lhe chamo o exame de triplo filtro.

O primeiro filtro é a verdade.

Estás bem seguro de que aquilo que me vais dizer é verdade?

- Não, disse o homem.

Realmente só ouvi falar sobre isso e ...

- Bem, disse Sócrates.

Então, na realidade, não sabes se é verdadeiro ou falso.

Agora, deixa-me aplicar o segundo filtro.

O segundo filtro é da bondade.

O que me vais dizer sobre o meu amigo, é uma coisa boa?

- Não, pelo contrário...

- Então, queres dizer-me uma coisa má e que não estás seguro que seja verdadeira.

Mas posso ainda ouvir-te, porque falta um filtro.

O terceiro filtro é da utilidade.

Vai servir-me para alguma coisa saber aquilo que me vais dizer sobre o meu amigo?

- Não.

 De verdade, não...

- Bem, concluiu Sócrates.

Se o que me queres dizer:

“Pode nem ser verdadeiro, não ser bom para mim e nem sequer me ser útil, porque é que eu devo saber?”

Atualmente é o que mais se percebe em todos os níveis e locais, são pessoas maldosas e sem escrupulos fazendo comentário sem o mínimo de conhecimento ou fundamento.

Falam de tudo e de todos, simplesmente pelo prazer de estar em evidencia, verdadeiros fofoqueiros de plantão, cuidando mais da vida alheia do que da sua própria vida.

Todos, deveríamos usar mais os três filtros recomendado por Sócrates e iríamos perceber que nossa convivência seria um pouco melhor.

É isso ai pessoal, espero ter ajudado de alguma forma com esse pequeno mas importante comentário.

Um abraço insubstituível a todos

Luiz Fernandes


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