O QUE PODE LIMITAR VOCÊ?
Outro dia após ter encerrado um curso onde falei sobre Qualidade no
Atendimento para um grupo de funcionários de uma empresa, alguns funcionários
ficaram no local e solicitaram um pouco mais de tempo para comentarmos alguns
assuntos que segundo eles gostariam de mais esclarecimentos, gosto muito quando
isso acontece, pois também não deixa de ser um grande aprendizado para mim.
Lá pelas tantas, um dos participantes comentou sobre a limitação de
alguns colegas e de alguns chefes e como poderia ser resolvido esse problema.
A vida nos ensina muitas coisas ao longo dos tempos, mesmo assim nunca
saberemos tudo e estes cursos, palestras e encontros são importantes para os
participantes, mas também o é para os palestrantes e quando encontramos duvidas
devemos ser humildes o suficiente para abrirmos um (parênteses) procurar
respostas e debatermos o assunto, mostrando assim aos participantes uma das
propostas de nosso curso (ter interesse pela causa do cliente e sermos
diferente neste atendimento).
Lembrei-me de ter guardado um artigo sobre esse assunto que li em um
site: www.somostodosum.ig.com.br
escrito por
Theresa Spyra é alemã,
trainer e terapeuta com especialização em constelação sistêmica familiar,
organizacional e estrutural.
Estudou com a também
alemã Mimansa Erika Farny, pioneira na introdução do método sistêmico de Bert
Hellinger no Brasil, e aprofundou-se nos sistemas estruturais e
organizacionais, com estudos no Brasil, Alemanha e Suíça.
que nos diz o seguinte:
O
QUE PODE LIMITAR VOCÊ
Oi! Quero falar um pouco
sobre limitação. Este é um tema bem complicado e eu explico por que: olho para
a vida e vejo que ela é um campo infinito de experiências.
Mas será que é para mim?
Vejo tantas pessoas se
divertindo, amando, conquistando bens e
será que eu também posso?
Pois é: limitação.
O que me limita neste
momento: por que acho que vou conseguir algo ou não está fundamentado numa
única coisa, aquilo em que acredito?
Isso pode até parecer papo
de livro de auto-ajuda, mas é realidade.
Sabemos que todas as
atitudes humanas são tomadas com base naquilo em que acreditamos.
E aquilo em que acreditamos
está baseado em pensamentos e emoções.
Pensamentos e emoções?
Pensamentos e emoções?
É, pensamentos e emoções!
E sabe como se formam os
pensamentos e emoções?
Vamos por parte: o
pensamento nasce de três formas.
Uma, através de idéias que
colocaram na sua cabeça desde bebezinho até agora.
Papai, mamãe, professor,
padre, tv, mídia, marido, esposa e filhos vivem falando o que é certo e errado
na nossa cabeça.
Podemos aceitar ou não.
A segunda forma de criarmos
pensamentos é através dos exemplos: observamos pessoas que viveram ao nosso
lado e tiramos conclusões.
Tal atitude é boa, tal não
é, isso eu aceito, aquilo não aceito.
A outra forma de criarmos
pensamentos é através de acontecimentos marcantes em nossa vida.
Um acidente, um casamento desfeito,
uma grande alegria, tudo isso causa marcas, impregna nosso ser e comanda nossos
pensamentos.
A ideia que temos de tudo
na vida foi provocada por palavras de outros, exemplos de outros e
acontecimentos externos.
Dá pra perceber que nossos
pensamentos, então, não são nossos?
É verdade!
Achamos que tudo o que
pensamos é a realidade, mas na verdade, veio tudo de fora! E isso causa
emoções. Pensamentos levam a emoções.
A ideia que temos sobre ter
filhos pode ser boa ou ruim e causa sentimentos.
O mesmo posso dizer sobre
casamento, dinheiro, sucesso, saúde, problemas, convivência familiar, e por aí
vai.
Vivemos geralmente com o
“manual de instrução” de outros.
E isso limita.
Extremamente!
Qualquer ideia que temos a
respeito de qualquer coisa pode ser mudada.
Basta perguntar a si mesmo:
esta idéia está me fazendo bem?
Se não está, pode ter
certeza: esta idéia foi colocada na sua cabeça em algum momento da sua vida,
por alguém ou algo externo, e não merece mais ficar consigo.
Só que aí vem outra questão:
ou você coloca uma idéia nova no lugar dessa ou a antiga vai continuar lá.
Quer um exemplo?
Vamos lá!
Papai e mamãe se deram
muito mal no casamento, e nós, como filhos, convivemos todo o rolo familiar.
Colocamos na cabeça a idéia
de que casamento é uma coisa complicada e geralmente desastrosa.
Os anos se passaram,
crescemos e casamos.
Depois de um período, o
nosso casamento não dá certo.
Separamos.
Reafirmamos a mesma idéia:
casamento é complicado!
Agora, eu quero arrumar um
parceiro que me prove o contrário: que me mostre que aquilo em que eu acredito,
ou seja, casamento é complicado, está errado!
Será que vai funcionar?
É lógico que não! Estou
comprando a idéia de que casamento é complicado!
Assim será! Será feita a
minha vontade!
É preciso se conscientizar:
esta idéia não é minha! Deixa esse corpo que não lhe pertence!
É preciso entender: este
pensamento que não era meu, causou os meus problemas familiares.
É preciso dissociar: já que
não é minha a idéia, não quero mais.
É preciso afirmar: casamento é um relacionamento onde me dou muito bem, o crescimento é mútuo e realizo a minha felicidade familiar.
Lembre-se que por mais ridícula que possa parecer uma afirmação positiva ao máximo, ela é tão ridícula quanto a afirmação negativa que carregamos anos e anos e nem é nossa.
É preciso afirmar: casamento é um relacionamento onde me dou muito bem, o crescimento é mútuo e realizo a minha felicidade familiar.
Lembre-se que por mais ridícula que possa parecer uma afirmação positiva ao máximo, ela é tão ridícula quanto a afirmação negativa que carregamos anos e anos e nem é nossa.
Costumo dizer que a mente é
burra: ela acredita em qualquer coisa.
Faça um teste e perceba se estas idéias são suas ou foram colocadas na sua cabeça:
Faça um teste e perceba se estas idéias são suas ou foram colocadas na sua cabeça:
Quem disse que você não pode
ter o corpo que tem hoje?
Quem determina o que é
bonito ou feio?
Quem disse que ser rico é a
idéia que você tem de riqueza na sua cabeça?
Experimente colocar 10
milhões de dólares nessa idéia...
Quem disse que não é
possível?
Quem disse que você não
pode se divertir?
Quem disse que tem que ter
x dinheiro para curtir a vida?
Quem disse que você tem que
ficar preso ao parceiro?
Quem disse que não pode dar
bronca nos filhos em frente de outras. pessoas?
Quem disse que você não tem
direito a pegar um dia somente para si?
E por aí, vai.
Amiga, amigo, livre-se das
idéias limitantes.
Logo você perceberá que o
mundo, como por encanto, se transforma num jardim florido, numa praia deserta,
num monte de pessoas agradáveis, em satisfação e prazer.
Essa é a vida real!
Luiz Fernandes
Fones (47) 3345-2413 /
8401-3411
88385-000 - PENHA - SCE-mail: luiz.joille@gmail.com
Blog: www.ljftraining.blogspot.com
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