quarta-feira, 26 de junho de 2013

02 - MEDO DE AMAR


 
MEDO DE AMAR

E AGORA?
FALAR O QUE?

QUANDO EXISTE MEDO, É PORQUE EXISTE ALGO SÉRIO QUE NÃO PODE SER REVELADO OU CONTROLADO.

O MEDO CAMUFLA ALGO MAIS REAL QUE NÃO PODE FICAR ETERNAMENTE ESCONDIDO E QUE DE ALGUMA FORMA DEVE SER SOLUCIONADO.

ENTÃO QUANDO ESSE ALGO AFLORA, O PRIMEIRO SINTOMA É MEDO, PORÉM O MAIS INTERESSANTE É QUE AO LADO DO MEDO, CAMINHA OUTRO SINTOMA QUE É A ESPERANÇA.

SE VOCÊ NÃO TIVER ESPERANÇAS COMO PONTO DE PARTIDA, SEUS MEDOS ACABARÃO TORNANDO-SE REALIDADE E PIOR AINDA, ABORTARÁ SEUS MELHORES SONHOS E POR ISSO MESMO ACABARÁ NÃO TENDO O DIREITO DE TE-LOS.

ATRAVÉZ DOS MEDOS E SONHOS VOCÊ VISUALISA SEUS DESEJOS E ADICIONA A ESPERANÇA PARA REALIZÁ-LOS.

PORÉM SE NÃO TIVER VONTADE DE CRESCER EM TODOS OS SENTIDOS, SERÁ COMO UM PARASITA, SATISFEITO COM A PAZ DA ACOMODAÇÃO, VIVENDO A SOBRA DE SEU HOSPEDEIRO.

SE NÃO TIVER CORAGEM DE LUTAR E TIVER MEDO, VOCÊ ACABARA SENDO DEVORADO PELO PRÓPRIO MEDO, POIS ISSO ACABARA VIRANDO UM CIRCULO VICIOSO E A COVARDIA MINARÁ TODO SEU SER E AOS POUCOS TUDO PERDERÁ A RAZÃO DE SER.

AI ENTÃO NÃO EXISTIRÁ MAIS MOTIVO PARA LUTAR OU ATÉ MESMO TER MEDO, POIS VOCÊ PASSARA ASER O MEDO PERSONIFICADO.

SE NÃO SOUBER PERDOAR E PERDOAR-SE PRINCIPALMENTE, NÃO TERÁ COMPAIXÃO DE SI MESMO E CONSEQUENTEMENTE MUITO MENOS COMPAIXÃO DO SOFRIMENTO ALHEIO QUE DEVE SER DIFERENTE DO SEU OU PIOR.

SE NÃO TIVER FÉ NADA VALERÁ A PENA, POIS SEM FÉ NÃO PODERÁ ESCAPAR DO VAZIO ANGUSTIANTE QUE INVADIRÁ SUA ALMA E LHE FARA SOFRER, UM SOFRIMENTO QUE PODERA SER MUDADO, BASTANDO PARA ISSO ACABAR COM O MEDO QUE TANTO LHE FAZ SOFRER.

NÃO ADIANTA SABER CATIVAR, SE DEPOIS TEM MEDO DE EXPRESSAR SEUS SENTIMENTOS E PERSISTINDO COM ESSE MEDO CONTINUARÁ FECHADO EM SEU MUNDO SEM PODER FUGIR DAS GARRAS DA SOLIDÃO, A SOLIDÃO INTERNA QUE MESMO ESTANDO RODEADO POR PESSOAS NÃO LHE PERMITE SENTIR-SE FELIZ.

SE NÃO SOUBER AMAR PRIMEIRO A VOCÊ MESMO, COMO SABERA AMAR O PRÓXIMO, COMO DAR AQUILO QUE VOCE NÃO TEM, E ASSIM SENDO NÃO EXISTIRA RAZÃO PARA VIVER, NÃO SABERÁ PARA QUE VIVER, ENTÃO POSSO PERGUNTAR:

POR QUE MEDO DE AMAR?

MEDO DOS ESPINHOS QUE ENCONTRARA AO PROVAR O SABOR DO AMOR?

É UM RISCO?

SIM, QUEM DISSE QUE NÃO?

 MAS É UM RISCO QUE PRECISAMOS CORRER, POIS SÓ CORRENDO ESSE RISCO, SABEREMOS SE VAI DAR CERTO OU NÃO...

SEM RISCOS NÃO PODEREMOS TER VITÓRIAS E INDEPENDENTE DOS RISCOS O QUE CONTA É A VITÓRIA, MESMO QUE SEJA POR MOMENTOS, POR ISSO DEVEMOS APROVEITAR TODOS OS MOMENTOS, SE ASSIM O FIZERMOS SEREMOS MAIS FELIZES.

VOCÊ NUNCA ENCONTRARA A FELICIDADE E O AMOR SE CONTINUAR DANDO MAIS VALOR AO BEM MATERIAL, PORTANTO COLOQUE SEU MELHOR SAPATO, SUA MELHOR ROUPA, FIQUE BEM A VONTADE, SOLTE SEUS CABELOS, DEIXE O MEDO LÁ DENTRO E SAIA, OLHE O MUNDO VIVO AQUI FORA, OBSERVE A NATUREZA E VERÁ O QUANTO DE ENSINAMENTO ELA NOS DÁ, ESQUEÇA DE VEZ DO MEDO E SEJA FELIZ, VÁ ATRÁZ DE SEUS SONHOS, POIS AMANHÃ PODERÁ SER TARDE.

O ONTEM JÁ PASSOU E NÃO VOLTA MAIS, O AMANHÃ, SEMPRE SERA AMANHÃ E NUNCA CHEGARÁ, VIVA O HOJE INTENSAMENTE, POR ISSO ELE É CHAMADO DE PRESENTE.

É ISSO AI PESSOAL, ESPERO EU TENHAM GOSTADO..

UM ABRAÇO INSUBSTITUÍVEL A TODOS

 
Luiz Fernandes
Fones (47) 3345-2413 / 8401-3411
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sábado, 22 de junho de 2013

01 - O QUE PODE LIMITAR VOCE


 
O QUE PODE LIMITAR VOCÊ?

Outro dia após ter encerrado um curso onde falei sobre Qualidade no Atendimento para um grupo de funcionários de uma empresa, alguns funcionários ficaram no local e solicitaram um pouco mais de tempo para comentarmos alguns assuntos que segundo eles gostariam de mais esclarecimentos, gosto muito quando isso acontece, pois também não deixa de ser um grande aprendizado para mim.

Lá pelas tantas, um dos participantes comentou sobre a limitação de alguns colegas e de alguns chefes e como poderia ser resolvido esse problema.

A vida nos ensina muitas coisas ao longo dos tempos, mesmo assim nunca saberemos tudo e estes cursos, palestras e encontros são importantes para os participantes, mas também o é para os palestrantes e quando encontramos duvidas devemos ser humildes o suficiente para abrirmos um (parênteses) procurar respostas e debatermos o assunto, mostrando assim aos participantes uma das propostas de nosso curso (ter interesse pela causa do cliente e sermos diferente neste atendimento).

Lembrei-me de ter guardado um artigo sobre esse assunto que li em um site: www.somostodosum.ig.com.br escrito por

Theresa Spyra é alemã, trainer e terapeuta com especialização em constelação sistêmica familiar, organizacional e estrutural.

Estudou com a também alemã Mimansa Erika Farny, pioneira na introdução do método sistêmico de Bert Hellinger no Brasil, e aprofundou-se nos sistemas estruturais e organizacionais, com estudos no Brasil, Alemanha e Suíça.


que nos diz o seguinte:


O QUE PODE LIMITAR VOCÊ

Oi! Quero falar um pouco sobre limitação. Este é um tema bem complicado e eu explico por que: olho para a vida e vejo que ela é um campo infinito de experiências.

Mas será que é para mim?

Vejo tantas pessoas se divertindo, amando, conquistando bens e

será que eu também posso?

Pois é: limitação.

O que me limita neste momento: por que acho que vou conseguir algo ou não está fundamentado numa única coisa, aquilo em que acredito?

Isso pode até parecer papo de livro de auto-ajuda, mas é realidade.

Sabemos que todas as atitudes humanas são tomadas com base naquilo em que acreditamos.

E aquilo em que acreditamos está baseado em pensamentos e emoções.
Pensamentos e emoções?

É, pensamentos e emoções!

E sabe como se formam os pensamentos e emoções?

Vamos por parte: o pensamento nasce de três formas.

Uma, através de idéias que colocaram na sua cabeça desde bebezinho até agora.

Papai, mamãe, professor, padre, tv, mídia, marido, esposa e filhos vivem falando o que é certo e errado na nossa cabeça.

Podemos aceitar ou não.

A segunda forma de criarmos pensamentos é através dos exemplos: observamos pessoas que viveram ao nosso lado e tiramos conclusões.

Tal atitude é boa, tal não é, isso eu aceito, aquilo não aceito.

A outra forma de criarmos pensamentos é através de acontecimentos marcantes em nossa vida.

Um acidente, um casamento desfeito, uma grande alegria, tudo isso causa marcas, impregna nosso ser e comanda nossos pensamentos.

A ideia que temos de tudo na vida foi provocada por palavras de outros, exemplos de outros e acontecimentos externos.

Dá pra perceber que nossos pensamentos, então, não são nossos?

É verdade!

Achamos que tudo o que pensamos é a realidade, mas na verdade, veio tudo de fora! E isso causa emoções. Pensamentos levam a emoções.

A ideia que temos sobre ter filhos pode ser boa ou ruim e causa sentimentos.

O mesmo posso dizer sobre casamento, dinheiro, sucesso, saúde, problemas, convivência familiar, e por aí vai.

Vivemos geralmente com o “manual de instrução” de outros.

E isso limita. Extremamente!

Qualquer ideia que temos a respeito de qualquer coisa pode ser mudada.

Basta perguntar a si mesmo: esta idéia está me fazendo bem?

Se não está, pode ter certeza: esta idéia foi colocada na sua cabeça em algum momento da sua vida, por alguém ou algo externo, e não merece mais ficar consigo.

Só que aí vem outra questão: ou você coloca uma idéia nova no lugar dessa ou a antiga vai continuar lá.

Quer um exemplo?

Vamos lá!

Papai e mamãe se deram muito mal no casamento, e nós, como filhos, convivemos todo o rolo familiar.

Colocamos na cabeça a idéia de que casamento é uma coisa complicada e geralmente desastrosa.

Os anos se passaram, crescemos e casamos.

Depois de um período, o nosso casamento não dá certo.

Separamos.

Reafirmamos a mesma idéia: casamento é complicado!

Agora, eu quero arrumar um parceiro que me prove o contrário: que me mostre que aquilo em que eu acredito, ou seja, casamento é complicado, está errado!

Será que vai funcionar?

É lógico que não! Estou comprando a idéia de que casamento é complicado!

Assim será! Será feita a minha vontade!

É preciso se conscientizar: esta idéia não é minha! Deixa esse corpo que não lhe pertence!

É preciso entender: este pensamento que não era meu, causou os meus problemas familiares.

É preciso dissociar: já que não é minha a idéia, não quero mais.
             É preciso afirmar: casamento é um relacionamento onde me dou muito bem, o crescimento é mútuo e realizo a minha felicidade familiar.
             Lembre-se que por mais ridícula que possa parecer uma afirmação positiva ao máximo, ela é tão ridícula quanto a afirmação negativa que carregamos anos e anos e nem é nossa.

Costumo dizer que a mente é burra: ela acredita em qualquer coisa.
Faça um teste e perceba se estas idéias são suas ou foram colocadas na sua cabeça:

Quem disse que você não pode ter o corpo que tem hoje?

Quem determina o que é bonito ou feio?

Quem disse que ser rico é a idéia que você tem de riqueza na sua cabeça?

Experimente colocar 10 milhões de dólares nessa idéia...

Quem disse que não é possível?

Quem disse que você não pode se divertir?

Quem disse que tem que ter x dinheiro para curtir a vida?

Quem disse que você tem que ficar preso ao parceiro?

Quem disse que não pode dar bronca nos filhos em frente de outras. pessoas?

Quem disse que você não tem direito a pegar um dia somente para si?

E por aí, vai.

Amiga, amigo, livre-se das idéias limitantes.

Logo você perceberá que o mundo, como por encanto, se transforma num jardim florido, numa praia deserta, num monte de pessoas agradáveis, em satisfação e prazer.

Essa é a vida real!

 Espero que tenham gostado, pois foi baseado neste artigo que comentei o assunto com os participantes.

 Um abraço insubstituível a todos.

 

Luiz Fernandes


Fones (47) 3345-2413 / 8401-3411
88385-000 - PENHA - SC
E-mail: luiz.joille@gmail.com
Blog: www.ljftraining.blogspot.com                 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

03 - 0S DIREITOS DE ORESTES


 
 
OS DIREITOS DE ORESTES

Revendo meus arquivos, encontrei um artigo publicado por Luiz Marins em Fevereiro de 2006, artigo este que entre muitos outros eram enviados as empresas para leitura e reflexão entre os empregados.

Esse artigo tinha como título OS DIREITOS DE ORESTES e iniciava mais ou menos assim:

Orestes era a pessoa mais consciente de seus direitos que já conheci.

Cumpria rigorosamente o horário em seu emprego, não chegava um minuto antes e não saia um minuto depois, mas depois que batia o ponto ia tomar seu café da manhã e botar o papo em dia.

Tirava suas férias assim que vencia o período aquisitivo a que tinha direito, nem um mês ante e nem um mês depois.

Treinamentos e reuniões em finais de semana ou à noite, não era com ele, ele simplesmente dizia que não iria participar porque não era pago para trabalhar fora do horário.

Todos os seus finais de semana eram parte do seu sagrado direito.

Se seu supervisor ou colega faltasse por motivos de saúde, ele também arranjava um atestado e dava o mesmo numero de faltas, o seu maior medo era ser explorado pelo seu patrão, ou mesmo pelo chefe, isso ele não permitia.

A frase que mais ele usava era “eu tenho direitos”

Além de ser muito consciente de seus direitos ele também alertava seus colegas para que não fossem explorados, conclamava a todos para que não ficassem além do horário, que não chegassem mais cedo.

Que não fizessem nada além da sumula de atribuições e do contrato de trabalho “É nosso direito” dizia ele.

O problema de Orestes é que a sua noção de direitos era muito ampla, ele usava o telefone da empresa para ligações particulares para seus parentes e amigos, pedia ao mensageiro da empresa (Office-boy) para fazer pagamentos particulares sem autorização, usava o computador  da empresa para e-mails pessoais, jogos, trabalhos escolares, recebia a visita dos filhos e parentes durante o expediente, etc.

Durante o expediente ele fazia várias paradas de cinco ou dez minutos para tomar café, fumar, ir ao banheiro, sempre no mesmo horário, acontecesse o que fosse, era seu direito dizia ele.

Orestes também levava para sua casa algum material de escritório, tipo caneta, lápis, papel, clips, etc.

Pouca coisa, dizia ele, “Afinal tenho direito, pois trabalho aqui 8 horas por dia e dou meu sangue pela empresa”.

Essas coisas foram todas contadas por seus ex-colegas de trabalho depois que ele foi demitido do emprego, recebendo todos os seus direitos trabalhistas.

Saiu dizendo-se injustiçado pelos colegas e vitima de exploração de seu patrão.

Hoje Orestes está desempregado.

Dizem que depois desse emprego em que o conheci, ele já teve mais dois empregos, dos quais também acabou sendo dispensado, sempre por perseguição.

A mulher do Orestes é vendedora autônoma de cosmético e sustenta a casa.

Quem quiser encontrar o Orestes, basta ir ao bar da esquina de qualquer bairro onde ele faz ponto, todos os dias, sempre no mesmo horário na mesma mesa.

Você conhece o Orestes ou algum colega igual a ele?

Espero que tenham gostado deste artigo.

Um abraço insubstituível a todos

Luiz Fernandes

 
Fones (47) 3345-2413 / 8401-3411
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terça-feira, 18 de junho de 2013

01 - OS DIREITOS DE ORESTES

 
OS DIREITOS DE ORESTES
Revendo meus arquivos, encontrei um artigo publicado por Luiz Marins em Fevereiro de 2006, artigo este que entre muitos outros eram enviados as empresas para leitura e reflexão entre os empregados.
Esse artigo tinha como título OS DIREITOS DE ORESTES e iniciava mais ou menos assim:
Orestes era a pessoa mais consciente de seus direitos que já conheci.
Cumpria rigorosamente o horário em seu emprego, não chegava um minuto antes e não saia um minuto depois, mas depois que batia o ponto ia tomar seu café da manhã e botar o papo em dia.
Tirava suas férias assim que vencia o período aquisitivo a que tinha direito, nem um mês ante e nem um mês depois.
Treinamentos e reuniões em finais de semana ou à noite, não era com ele, ele simplesmente dizia que não iria participar porque não era pago para trabalhar fora do horário.
Todos os seus finais de semana eram parte do seu sagrado direito.
Se seu supervisor ou colega faltasse por motivos de saúde, ele também arranjava um atestado e dava o mesmo numero de faltas, o seu maior medo era ser explorado pelo seu patrão, ou mesmo pelo chefe, isso ele não permitia.
A frase que mais ele usava era “eu tenho direitos”
Além de ser muito consciente de seus direitos ele também alertava seus colegas para que não fossem explorados, conclamava a todos para que não ficassem além do horário, que não chegassem mais cedo.
Que não fizessem nada além da sumula de atribuições e do contrato de trabalho “É nosso direito” dizia ele.
O problema de Orestes é que a sua noção de direitos era muito ampla, ele usava o telefone da empresa para ligações particulares para seus parentes e amigos, pedia ao mensageiro da empresa (Office-boy) para fazer pagamentos particulares sem autorização, usava o computador  da empresa para e-mails pessoais, jogos, trabalhos escolares, recebia a visita dos filhos e parentes durante o expediente, etc.
Durante o expediente ele fazia várias paradas de cinco ou dez minutos para tomar café, fumar, ir ao banheiro, sempre no mesmo horário, acontecesse o que fosse, era seu direito dizia ele.
Orestes também levava para sua casa algum material de escritório, tipo caneta, lápis, papel, clips, etc.
Pouca coisa, dizia ele, “Afinal tenho direito, pois trabalho aqui 8 horas por dia e dou meu sangue pela empresa”.
Essas coisas foram todas contadas por seus ex-colegas de trabalho depois que ele foi demitido do emprego, recebendo todos os seus direitos trabalhistas.
Saiu dizendo-se injustiçado pelos colegas e vitima de exploração de seu patrão.
Hoje Orestes está desempregado.
Dizem que depois desse emprego em que o conheci, ele já teve mais dois empregos, dos quais também acabou sendo dispensado, sempre por perseguição.
A mulher do Orestes é vendedora autônoma de cosmético e sustenta a casa.
Quem quiser encontrar o Orestes, basta ir ao bar da esquina de qualquer bairro onde ele faz ponto, todos os dias, sempre no mesmo horário na mesma mesa.
Você conhece o Orestes ou algum colega igual a ele?
Espero que tenham gostado deste artigo.
Um abraço insubstituível a todos

Luiz Fernandes
 
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sábado, 8 de junho de 2013

01 - AS DUAS PULGAS


 
 
AS DUAS PULGAS

Em um desses meus passeios pela internet e entre tantas historinhas que servem como exemplo para nossa vida profissional e pessoal, encontrei uma historinha que já conhecia á muito tempo e lembrei que a mesma vem muito de encontro com uma consultoria que prestei recentemente e resolvi postá-la para que meus amigos leitores façam uma reflexão em seu conteúdo.

 Costumo dizer que todo curso ou leitura, mesmo que já tenhamos assistido ou lido, sempre nos traz uma nova visão, pois os momentos são diferentes e as interpretações acabam recebendo novas conotações.

 Mas deixamos de falatório e vamos para a historinha que foi contada por Max Gehringer, importante consultor que é mais ou menos assim...

Duas pulgas diretoras de uma empresa estavam conversando e então uma comentou com a outra:

 Sabe qual é o nosso problema?

 Nós não voamos, só sabemos saltar, daí
nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero.

É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

Então decidiram contratar uma mosca para treinar todas as pulgas a voar e entraram num programa de treinamento de vôo e saíram voando.

 Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

Quer saber?

Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele.


Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente.

Elas então contrataram uma abelha para lhes ensinar a técnica do chega-suga-voa.

 Funcionou, mas não resolveu.

A primeira pulga explicou por quê:

 Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando.

Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito.

Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

Então um pernilongo lhes prestou treinamento para incrementar o tamanho do abdômen.

Resolvido, mas por poucos minutos.

 Como tinham ficado maiores, á aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram
espantadas antes mesmo de pousar.

Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:

 Ué, vocês estão enormes!

Fizeram plásticas?

 Não, nós entramos num longo programa treinamento.

 Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI.

 Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

E por que é que estão com cara de famintas?

Isso é temporário.

Já estamos fazendo treinamento com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar de modo a perceber, com antecedência, a vinda da pata do cachorro.

             E você?

Ah, eu vou bem, obrigada, forte e sadia.

Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:

 Mas você não está preocupada com o futuro?

Não pensou em um programa de treinamento, em uma reengenharia?

 Quem disse que não?

Contratei uma lesma como consultora.

 Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas, quiseram saber as pulgonas.

Tudo.

 Eu tinha o mesmo problema que vocês duas.

 Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse
a melhor solução.

 Ela passou três dias ali, quietinha só observando o cachorro e então ela me disse:

 "Não mude nada.”

Apenas sente na nuca do cachorro.

É o único lugar que a pata dele não alcança.

 Moral da história:

 

Você não deve focar no problema e sim na solução.

Para ser mais eficiente é necessário estudar, analisar e não falar.

 Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento, execução e praticidade não queira complicar, seja prático e objetivo.

É isso ai, espero que tenham gostado.

Estarei postando novas historinhas iguais a esta, que de alguma forma nos dão uma melhor forma de entender nosso dia a dia, tanto profissional quanto pessoal.

Um abraço insubstituível a todos
 
Luiz Fernandes

Fones (47) 3345-2413 / 8401-3411

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