quarta-feira, 6 de agosto de 2014

02 - OS DIREITOS DE ORESTES



OS DIREITOS DE ORESTES
Revendo meus arquivos, encontrei um artigo publicado por Luiz Marins em Fevereiro de 2006, artigo este que entre muitos outros eram enviados as empresas para leitura e reflexão entre os empregados.
Esse artigo tinha como título OS DIREITOS DE ORESTES e iniciava mais ou menos assim:
Orestes era a pessoa mais consciente de seus direitos que já conheci.
Cumpria rigorosamente o horário em seu emprego, não chegava um minuto antes e não saia um minuto depois, mas depois que batia o ponto ia tomar seu café da manhã e botar o papo em dia.
Tirava suas férias assim que vencia o período aquisitivo a que tinha direito, nem um mês ante e nem um mês depois.
Treinamentos e reuniões em finais de semana ou à noite, não era com ele, ele simplesmente dizia que não iria participar porque não era pago para trabalhar fora do horário.
Todos os seus finais de semana eram parte do seu sagrado direito.
Se seu supervisor ou colega faltasse por motivos de saúde, ele também arranjava um atestado e dava o mesmo numero de faltas, o seu maior medo era ser explorado pelo seu patrão, ou mesmo pelo chefe, isso ele não permitia.
A frase que mais ele usava era “eu tenho direitos”
Além de ser muito consciente de seus direitos ele também alertava seus colegas para que não fossem explorados, conclamava a todos para que não ficassem além do horário, que não chegassem mais cedo.
Que não fizessem nada além da sumula de atribuições e do contrato de trabalho “É nosso direito” dizia ele.
O problema de Orestes é que a sua noção de direitos era muito ampla, ele usava o telefone da empresa para ligações particulares para seus parentes e amigos, pedia ao mensageiro da empresa (Office-boy) para fazer pagamentos particulares sem autorização, usava o computador  da empresa para e-mails pessoais, jogos, trabalhos escolares, recebia a visita dos filhos e parentes durante o expediente, etc.
Durante o expediente ele fazia várias paradas de cinco ou dez minutos para tomar café, fumar, ir ao banheiro, sempre no mesmo horário, acontecesse o que fosse, era seu direito dizia ele.
Orestes também levava para sua casa algum material de escritório, tipo caneta, lápis, papel, clips, etc.
Pouca coisa, dizia ele, “Afinal tenho direito, pois trabalho aqui 8 horas por dia e dou meu sangue pela empresa”.
Essas coisas foram todas contadas por seus ex-colegas de trabalho depois que ele foi demitido do emprego, recebendo todos os seus direitos trabalhistas.
Saiu dizendo-se injustiçado pelos colegas e vitima de exploração de seu patrão.
Hoje Orestes está desempregado.
Dizem que depois desse emprego em que o conheci, ele já teve mais dois empregos, dos quais também acabou sendo dispensado, sempre por perseguição.
A mulher do Orestes é vendedora autônoma de cosmético e sustenta a casa.
Quem quiser encontrar o Orestes, basta ir ao bar da esquina de qualquer bairro onde ele faz ponto, todos os dias, sempre no mesmo horário na mesma mesa.
Você conhece o Orestes ou algum colega igual a ele?
Espero que tenham gostado deste artigo.
Um abraço insubstituível a todos
Luiz Fernandes

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

01 - O QUE PODE LIMITAR VOCE ?



O QUE PODE LIMITAR VOCÊ?
Outro dia após ter encerrado um curso onde falei sobre Qualidade no Atendimento para um grupo de funcionários de uma empresa, alguns funcionários ficaram no local e solicitaram um pouco mais de tempo para comentarmos alguns assuntos que segundo eles gostariam de mais alguns esclarecimentos, gosto muito quando isso acontece, pois também não deixa de ser um grande aprendizado para mim, lá pelas tantas, um dos participantes comentou sobre a limitação de alguns colegas e de alguns chefes e como poderia ser resolvido esse problema.
A vida nos ensina muitas coisas ao longo do tempo, mesmo assim nunca saberemos tudo e estes cursos, palestras e encontros são importantes para os participantes, mas também o é para os palestrantes e quando encontramos duvidas devemos ser humildes o suficiente para abrirmos um (parênteses) procurar respostas e debatermos o assunto, mostrando assim aos participantes uma das propostas de nosso curso (ter interesse pela causa do cliente e sermos diferente neste atendimento).
Lembrei-me de ter guardado um artigo sobre esse assunto que li em um site: www.somostodosum.ig.com.br escrito por
Theresa Spyra é alemã, trainer e terapeuta com especialização em constelação sistêmica familiar, organizacional e estrutural. Estudou com a também alemã Mimansa Erika Farny, pioneira na introdução do método sistêmico de Bert Hellinger no Brasil, e aprofundou-se nos sistemas estruturais e organizacionais, com estudos no Brasil, Alemanha e Suíça.
que nos diz o seguinte:
O QUE PODE LIMITAR VOCÊ
Oi! Quero falar um pouco sobre limitação. Este é um tema bem complicado e eu explico por que: olho para a vida e vejo que ela é um campo infinito de experiências.
Mas será que é para mim?
Vejo tantas pessoas se divertindo, amando, conquistando bens e... será que eu também posso?
Pois é: limitação.
O que me limita neste momento: por que acho que vou conseguir algo ou não está fundamentado numa única coisa, aquilo em que acredito?
Isso pode até parecer papo de livro de auto-ajuda, mas é realidade.
Sabemos que todas as atitudes humanas são tomadas com base naquilo em que acreditamos.
E aquilo em que acreditamos está baseado em pensamentos e emoções.
Pensamentos e emoções?
É, pensamentos e emoções!
E sabe como se formam os pensamentos e emoções?
Vamos por parte: o pensamento nasce de três formas.
Uma, através de idéias que colocaram na sua cabeça desde bebezinho até agora.
Papai, mamãe, professor, padre, tv, mídia, marido, esposa e filhos vivem falando o que é certo e errado na nossa cabeça.
Podemos aceitar ou não.
A segunda forma de criarmos pensamentos é através dos exemplos: observamos pessoas que viveram ao nosso lado e tiramos conclusões.
Tal atitude é boa, tal não é, isso eu aceito, aquilo não aceito.
A outra forma de criarmos pensamentos é através de acontecimentos marcantes em nossa vida.
Um acidente, um casamento desfeito, uma grande alegria, tudo isso causa marcas, impregna nosso ser e comanda nossos pensamentos.
A ideia que temos de tudo na vida foi provocada por palavras de outros, exemplos de outros e acontecimentos externos.
Dá pra perceber que nossos pensamentos, então, não são nossos?
É verdade!
Achamos que tudo o que pensamos é a realidade, mas na verdade, veio tudo de fora! E isso causa emoções. Pensamentos levam a emoções.
A ideia que temos sobre ter filhos pode ser boa ou ruim e causa sentimentos.
O mesmo posso dizer sobre casamento, dinheiro, sucesso, saúde, problemas, convivência familiar, e por aí vai.
Vivemos geralmente com o “manual de instrução” de outros.
E isso limita. Extremamente!
Qualquer ideia que temos a respeito de qualquer coisa pode ser mudada.
Basta perguntar a si mesmo: esta idéia está me fazendo bem?
Se não está, pode ter certeza: esta idéia foi colocada na sua cabeça em algum momento da sua vida, por alguém ou algo externo, e não merece mais ficar consigo.
Só que aí vem outra questão: ou você coloca uma idéia nova no lugar dessa ou a antiga vai continuar lá.
Quer um exemplo?
Vamos lá!
Papai e mamãe se deram muito mal no casamento, e nós, como filhos, convivemos todo o rolo familiar.
Colocamos na cabeça a idéia de que casamento é uma coisa complicada e geralmente desastrosa.
Os anos se passaram, crescemos e casamos.
Depois de um período, o nosso casamento não dá certo.
Separamos.
Reafirmamos a mesma idéia: casamento é complicado!
Agora, eu quero arrumar um parceiro que me prove o contrário: que me mostre que aquilo em que eu acredito, ou seja, casamento é complicado, está errado!
Será que vai funcionar?
É lógico que não! Estou comprando a idéia de que casamento é complicado!
Assim será! Será feita a minha vontade!
É preciso se conscientizar: esta idéia não é minha! Deixa esse corpo que não lhe pertence!
É preciso entender: este pensamento que não era meu, causou os meus problemas familiares.
É preciso dissociar: já que não é minha a idéia, não quero mais.
             É preciso afirmar: casamento é um relacionamento onde me dou muito bem, o crescimento é mútuo e realizo a minha felicidade familiar.
             Lembre-se que por mais ridícula que possa parecer uma afirmação positiva ao máximo, ela é tão ridícula quanto a afirmação negativa que carregamos anos e anos e nem é nossa.
Costumo dizer que a mente é burra: ela acredita em qualquer coisa.
Faça um teste e perceba se estas idéias são suas ou foram colocadas na sua cabeça:
Quem disse que você não pode ter o corpo que tem hoje?
Quem determina o que é bonito ou feio?
Quem disse que ser rico é a idéia que você tem de riqueza na sua cabeça?
Experimente colocar 10 milhões de dólares nessa idéia...
Quem disse que não é possível?
Quem disse que você não pode se divertir?
Quem disse que tem que ter x dinheiro para curtir a vida?
Quem disse que você tem que ficar preso ao parceiro?
Quem disse que não pode dar bronca nos filhos em frente de outras. pessoas?
Quem disse que você não tem direito a pegar um dia somente para si?
E por aí, vai.
Amiga, amigo, livre-se das ideias limitantes.
Logo você perceberá que o mundo, como por encanto, se transforma num jardim florido, numa praia deserta, num monte de pessoas agradáveis, em satisfação e prazer.
Essa é a vida real!
Espero que tenham gostado, pois foi baseado neste artigo que comentei o assunto com os participantes.
Um abraço insubstituível a todos.

Luiz Fernandes
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