APAGANDO INCÊNDIOS
Comentava dias desse com
um empresário, sobre á existência de poucos funcionários pró-ativos, comentei
que a cada dia que passa, observamos que em quase todas as empresas, existem os
famosos “bombeiros”, poderia ser diferente, assim como nossos heróis do fogo,
os “bombeiros” “apagadores de incêndios” existente nas empresas são uns
abnegados, sem serem reconhecidos em detrimento dos colegas aproveitadores,
espertos, despreparados, sem talentos e pior sem interesses profissionais, a
não ser o salário no fim do mês.
Resolvi escrever um
artigo sobre este assunto, mas lembrei-me de ter lido algo a respeito e
guardado, tenho o hábito de ler e guardar artigos interessantes, pois servem
para nos atualizarmos e posteriormente verificarmos mudanças de comportamento,
e justamente revendo alguns dos artigos que tenho arquivado encontrei um que
veio de encontro ao nosso tema, APAGANDO INCÊNCIO e inicia assim:
Falta qualificação e planejamento, não talento
Muito já foi falado sobre o tal apagão de talentos
nas empresas, uma denominação incorreta para o problema real em questão: a
falta de mão de obra qualificada nas empresas em número suficiente para que se dê
suporte à perspectiva de crescimento sustentável.
Neste post, apresento uma série de artigos que
trataram da questão recapitulando o que conversamos neste blog sobre o tema nos
últimos dois anos.
Na gôndola das empresas, há escassez de pessoas que
possam atender as demandas internas sem falar no risco de perder os poucos
recursos humanos disponíveis para a concorrência (leia Socorro, uma crise!
Retenha seus talentos).
Para desespero de executivos, não há uma perspectiva de
reposição suficiente e de qualidade no curto e médio prazo, situação que
pressiona e tira o sono dos profissionais de RH (leia Para 73%, principal
desafio de 2011 é reter talentos).
A rota da improvisação pode proporcionar algumas
boas surpresas, mas o que se constata é uma redução do nível do serviço e
redução drástica da eficácia do processo, o recurso da importação de pessoal já
é uma realidade no Brasil.
A ponta do iceberg que hoje reconhecemos claramente
é causa de uma combinação de fatores construídos nos últimos anos, a saber:
O sistema educacional brasileiro é falho na
antecipação das necessidades e na preparação de pessoal qualificado para
atender o mercado brasileiro (leia Um país sem planejamento e sem educação);
As empresas falharam ao não dedicar especial atenção ao planejamento das necessidades de recursos humanos (leia As empresas perderam a “Paciência Pedagógica”).
As empresas falharam ao não dedicar especial atenção ao planejamento das necessidades de recursos humanos (leia As empresas perderam a “Paciência Pedagógica”).
A questão foi colocada em segundo plano, hoje está
claro que os investimentos foram adiados em função do resultado de curto prazo,
a conta chegou agora (leia Talentos inflacionários, medidas macroeducacionais);
Não houve um alinhamento (sequer uma proximidade)
entre empresas e universidades.
Falando línguas diferentes, sem investimentos
em parcerias, criou-se um abismo entre o que sai das faculdades e o que é
esperado nas empresas (leia É preciso aproximar as empresas das universidades);
Nem as faculdades, nem as empresas conseguiram internalizar nas lideranças o papel de gestores de RH.
Nem as faculdades, nem as empresas conseguiram internalizar nas lideranças o papel de gestores de RH.
Vistos como homens que garantem a operação da
organização e os resultados estabelecidos em metas, eles descobriram agora que
não estão capacitados para entender pessoas.
Diferentes da reposição de equipamentos de linhas
de produção, peças e matérias-primas, a lógica da escassez de pessoas
qualificadas não se resolve com sistemas formais de qualidade (leia Mais vagas
do que candidatos qualificados), os jovens profissionais querem mais e mais
rápidos, enquanto não se aproveita perfeitamente o valor dos seniors.
Essas questões começam a receber atenção das
organizações, mas o problema é ter que apagar os incêndios.
Contribuição de Carlos Faccina
É isso ai pessoal, você é um “bombeiro” onde
trabalha?
Uma boa reflexão e um abraço insubstituível.
Luiz Fernandes
Fones
(47) 3345-2413 / 8401-3411
88385-000
- PENHA - SC
PACIÊNCIA É UMA GRANDE
VIRTUDE, frase muito usada para mascarar a FALTA DE ATITUDE, não se constrói
nada com PACIÊNCIA e sim com ATITUDES.
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